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Quarta-feira, 10 de Setembro de 2025

Notícias/Economia

Brasileira que trabalhou no governo americano diz que crise entre os dois países deixará ‘sequelas permanentes’

Jana Nelson, ex-subsecretária de Defesa dos Estados Unidos, acredita que as ameaças direcionadas ao Brasil e ao STF contribuíram para um clima de desconfiança em relação ao país

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A ex-subsecretária de Defesa dos Estados Unidos, Jana Nelson, expressou sua preocupação com as consequências das ações do presidente Donald Trump em relação ao Brasil. Em entrevista, ela afirmou que essas medidas, que incluem sanções e tarifas, resultaram em uma quebra de confiança significativa entre os dois países. Nelson acredita que as ameaças direcionadas ao governo brasileiro e ao Supremo Tribunal Federal (STF) contribuíram para um clima de desconfiança em relação aos EUA. Nelson, que atuou no Departamento de Estado por cinco anos, ressalta que as repercussões das decisões de Trump terão um impacto duradouro. Mesmo que um futuro governo brasileiro busque restabelecer laços mais amigáveis, a confiança não será facilmente recuperada.

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“Trump pegou o Brasil para Cristo porque se vê em Bolsonaro. Ele quer ajudar um aliado que, na percepção dele, passou por exatamente a mesma coisa que ele passou. É uma oportunidade para Trump vingar a sua própria história”, afirmou a ser perguntada se as sanções teriam relação maior com o BRICS. “Para ele, o Brasil é um caso pessoal”. Ela compara a atual situação a eventos históricos, como o apoio dos EUA ao golpe militar de 1964, destacando a complexidade das relações bilaterais.

A especialista sugere que a pressão de empresas privadas nos Estados Unidos pode ser uma alternativa para o Brasil buscar a flexibilização das tarifas impostas. Essa estratégia poderia abrir espaço para um diálogo mais construtivo entre os dois países. Além disso, Nelson enfatiza a importância da diversificação de parceiros econômicos e políticos como uma resposta à postura atual dos EUA.

Entretanto, ela alerta que essa diversificação deve ser feita com cautela, para evitar uma dependência excessiva da China. Formada em relações internacionais pela Universidade de Brasília e com mestrado pela Universidade Georgetown, ela atualmente lidera a área de América Latina no Instituto Tony Blair, embora suas opiniões sejam expressas em caráter pessoal.

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