Brasil passa a ter 41 países sem restrições à exportação de frango
Chile e Arábia Saudita suspenderam as restrições temporárias à importação de carne de frango do Brasil, após a conclusão do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) registrado em Montenegro (RS). Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Namíbia e Macedônia do Norte também retiraram as limitações.
Com isso, o Brasil passa a ter 41 países sem restrições à exportação de frango. No entanto, Canadá, China, Malásia, Paquistão, Timor-Leste e União Europeia ainda mantêm a suspensão total.
Já Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Omã, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Ucrânia limitam as restrições apenas ao estado do Rio Grande do Sul, enquanto o Japão restringe a importação aos municípios de Campinápolis e Santo Antônio da Barra. Maurício, São Cristóvão e Nevis, Suriname e Uzbequistão mantêm restrições em áreas específicas.
ABPA prevê queda nas exportações em 2025
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) estima que as exportações de carne de frango do Brasil em 2025 devem atingir até 5,2 milhões de toneladas, abaixo do recorde de 5,295 milhões de toneladas registrado no ano passado.
O volume também ficará abaixo da projeção inicial de 5,35 milhões de toneladas, divulgada antes do foco de gripe aviária em maio no Rio Grande do Sul, que gerou suspensões e embargos temporários por parte de importadores.
Embora a maioria dos países tenha retomado as compras do Brasil, maior exportador mundial de frango –, China e União Europeia ainda mantêm as restrições.
Segundo Ricardo Santin, presidente da ABPA, o Brasil consegue superar o desafio sanitário de forma “resiliente”, sofrendo apenas uma “leve redução” nas exportações após um episódio que impactou produtores de frango globalmente.
