O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), está no centro de uma reunião na Casa Branca, nesta quinta-feira (14), com as presenças confirmadas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do jornalista Paulo Figueiredo.
Serão abordadas possíveis sanções via Lei Magnitsky a mais autoridades brasileiras, de acordo com Paulo Cappelli, do site Metrópoles. Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi punido com a sanção imposta pelo governo Donald Trump.
Motta já estava na mira da Casa Branca, mas vem chamando muita atenção por não pautar a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, além de recuar quanto à tramitação da PEC do fim do foro privilegiado.
Os olhos do governo Trump estão voltados atentamente para o Brasil e a atuação do presidente da Câmara vem desagradando bastante os norte-americanos.
Uma vez que prospere o fim do foro, é aberto o caminho para que deputados e senadores tenham autonomia para decidir o futuro do país sem sofrer qualquer tipo de pressão por parte dos magistrados da Suprema Corte, já que não seriam mais julgados por eles.
Motta não vem cumprindo com os compromissos firmados com a oposição, assim como fez acerca da PEC do fim do foro. Apesar de sinalizar que pautaria, ele recuou. Nesta terça-feira (12), ao apresentar as prioridades elencadas pela Câmara, ele priorizou as matérias de interesse do governo.
Motta tem reunião marcada com as lideranças dos partidos para debater a agenda dos trabalhos. O governo americano acompanha de perto cada passo dado pelo presidente da Câmara.
